A vontade de empreender foi minha motivação inicial para a entrada no Movimento Empresa Júnior. Pode parecer óbvio, mas não é: empresas juniores não acolhem só os que anseiam empreender. Elas dão apoio àqueles que querem executar o que veem em sala de aula, aos que querem entrar em contato direto com o mercado que os esperam depois de formados e, também, aos que querem ter uma grande malha de contatos depois de formados.
Mas o minha vontade maior, mesmo, é a de empreender. Nasci no meio, e pretendo continuar.
Florianópolis foi, em 2014, considerada como a capital do empreendedorismo no Brasil. Temos, na cidade, várias iniciativas de incentivo ao empreendedor, em ambientes como a ACATE e CELTA, por exemplo.
O ambiente da UFSC, no entanto, não acompanha este meio. É clara, no meio universitário, a resistência que existe em relação à ideia de empreender como opção principal de carreira. O aluno que quer empreender existe, mas o meio da universidade não dá suporte necessário para que ele consiga executar sua ideia.
Foi analisando esta dor que eu e mais 3 amigos (2 deles da i9) fundamos o Núcleo de Empreendedorismo da UFSC. Nossa ideia é dar suporte àqueles que querem empreender, mas não sabem como. Além disso, buscamos também aproximar o ambiente empreendedor à UFSC.
Pensamos em fazer isso com as seguintes frentes: disponibilizando mentorias para quem já tem uma ideia de empreendimento mas não sabe como executá-la, trazer eventos sobre o tema e conectar pessoas com interesses em comum.
Apesar de termos só 2 meses de existência, já conseguimos bons resultados: em parceria com o Laboratório de Inovação e Gestão e o professor Rogério Lacerda, disponibilizamos mentorias para 8 empreendedores da universidade. Além disso, trouxemos à universidade dois eventos e temos mais planos para este semestre.
Com certeza a vivência na empresa júnior foi um grande diferencial para conseguir executar a ideia. O aprendizado de exercer um cargo diretivo na i9 contou muito, e as pessoas que conheci muito ajudam ao longo do caminho.
